quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Pela manhã como toda terça-feira saímos preparados para um dia na casa da vovó, o caminho foi tranquilo, Samuel curtindo o passeio. Na chegada como sempre muita festa da vovó e a manhã correu muito bem com muito riso e brincadeira. Então chegou perto do meio dia e assim como combinado almoçamos lá enquanto papai ficaria em casa em seu horário de descanso.
Por volta das 11:45, próximo do horário costumeiro de papai chegar, Samuel começou a choramingar e não havia o que o satisfizesse, embalei, brinquei, dei de mamar, fiz massagem e o choro só aumentava, um choro sentido com os olhos arregalados e tristes que nos cortava o coação, e então percebemos que do colo ele olhava envolta e qualquer barulhinho chamava sua atenção e após olhar em direção ao barulho em sua busca ainda desconhecida ele voltava a chorar inconsolavelmente. Finalmente comecei a entender o que estava acontecendo, era hora do papai chegar mas lá na casa da vovó ele não chegaria. Liguei para o Layon, meu marido, ainda com o bebê no colo e ao ouvir sua voz o choro cessou, sobraram os suspiros profundos e um olhar tão entristecido que nem sei explicar, imediatamente recolhi nosso "acampamento", entramos no carro e levei-o matar a saudade. No caminho para casa ele lutava contra o sono, precisava chegar em casa acordado para rever o seu porto seguro. Na chegada o Layon o pegou do bebe conforto e bastou olhar nos olhos do papai para então dormir profundamente no seu colo. Fiquei maravilhada com tamanho amor e saudade demonstrados assim tão cedo. O ser humano nasce cheio de amor pra dar, cultive-o!

"Em nosso lar não existe importância maior, existe união e amor que formam uma família feliz!"

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